| 21/10/2005 03h09min
Produtores de soja dos Estados Unidos planejam um contra-ataque a produção brasileira. E não se trata de briga nos tribunais internacionais. Eles reconhecem que o Brasil representa um perigo no mercado externo. Alguns produtores chegam a ter os números brasileiros na ponta da língua referentes a produtividade e custos das lavouras, que eles consideram inimigas. A saída proposta pelos sojicultores da região do Meio Oeste foi reduzir os próprios custos, atacando o ponto fraco da produção do Brasil: a logística.
Enquanto finalizam a colheita desta safra, os americanos pressionam o governo e iniciativa privada para investir no sistema hidroviário e também rodoviário. É uma aposta a médio e longo prazos, mas o Brasil precisa ficar atento. A falta de recursos em áreas estratégicas do agronegócio sempre resulta em castigo. A economia do governo federal brasileiro na vigilância sanitária colaborou para o último prejuízo ocasionado pela aftosa. Não se pode permitir que um cochilo acabe provando o
mesmo em
uma cadeia importante como a da soja.
A jornalista viajou a convite da US Grains Council