Antes de o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, anunciar que falará à imprensa sobre as denúncias envolvendo seu nome neste domingo, a oposição cobrou explicações públicas e diretas do chefe da equipe econômica, sem o uso de notas oficiais.

No entanto, líderes como o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) preferiram a cautela ao ataque direto. Virgílio se disse receoso da repercussão da denúncia trazida por Veja – de que Buratti negociava encontros de empresários com Palocci - nos mercados financeiros na segunda-feira:

– Estou mais pessimista e apreensivo com a reação das bolsas e do mercado financeiro na segunda-feira. O ministro deve se explicar pessoalmente e não através de notas. Palocci deve aproveitar a boa vontade que a oposição está tendo com – ele.