| 11/08/2005 14h34min
O publicitário Duda Mendonça disse na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios que, a partir de 2003, não havia fatura nem nota fiscal nos pagamentos que recebia relativos aos trabalhos que fazia para o PT. Segundo Duda, estava claro para ele e para sua sócia, Zilmar Fernandes da Silveira, que o dinheiro que recebiam pelos seus trabalhos ao partido vinha de caixa dois.
Duda e Zilmar alegaram que recebiam, mesmo assim, porque não tinham outra opção. Disseram ainda que Marcos Valério, acusado de operar o mensalão, seria apenas um mensageiro do PT para fazer os pagamentos. Em 2003 é que os débitos começaram a ser pagos por Marcos Valério, informou Duda Mendonça. Antes desse período, as tratativas eram feitas com o então tesoureiro do partido Delúbio Soares, segundo contou o publicitário aos parlamentares.
As informações são da Agência Senado.