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 | 26/07/2005 14h08min

Mulher de Valério chora ao comentar pressão diante da crise

Depoimento de Renilda de Souza foi interrompido para almoço

O depoimento de Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza, mulher do publicitário Marcos Valério, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios foi suspenso quando ela começou a chorar. Ela estava sendo questionada pelo senador César Borges (PFL-BA) sobre como se sentia diante da pressão da imprensa e da população brasileira sobre os empréstimos que Valério avalizou ao PT. Por volta das 14h, o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), interrompeu a sessão por 30 minutos para almoço.

A mulher de Valério foi questionada pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) sobre como ela e Valério se conheceram e o ingresso do publicitário na SMP&B, além das brigas entre o publicitário e seus sócios. Renilda disse que houve sim brigas entre os sócios, mas desconhecia uma penhora dos bens do casal, realizada por ocasião de uma briga judicial com um dos sócios da empresa. A penhora foi citada à comissão pela senadora Ideli Salvatti.

Inquirida sobre se conhecia o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, Renilda afirmou que esteve com o petista somente em uma ocasião, quando Delúbio pediu para ver a filha do casal saltar a cavalo em uma competição de que a jovem participou. Ela afirmou que a residência dela e de Valério nunca foi utilizada para encontros políticos, argumentando que buscava separar os negócios da família.

Renilda ficou emocionada quando questionada sobre se ela se sentia cúmplice de Valério nos empréstimos que o publicitário fez como avalista do PT. Ela afirmou que está angustiada e preocupada em como eles irão pagar os empréstimos.

– Eu pergunto de manhã, à tarde e à noite ao Valério como a gente vai pagar – disse ela, em referência aos empréstimos.

Segundo a mulher de Valério, ela passou uma procuração para que o marido agisse em seu nome nas empresas SMP&B, DNA e Grafitti Comunicações, nas quais ela é sócia. Renilda afirmou desconhecer totalmente as movimentações das empresas e que daria novamente a procuração por confiar plenamente no publicitário.

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