| 08/07/2005 12h13min
A secretaria de Finanças do PT divulgou na manhã desta sexta uma nota em que informa a situação dos contratos de empréstimos do partido com os bancos Rural e BMG. Com o banco BMG, o partido solicitou empréstimo de R$ 2,4 milhões, no qual foram avalistas o presidente do PT, José Genoino, o então secretário de Finança e Planejamento Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério.
O PT informa na nota que, desde o último dia 21 de fevereiro, por meio de um aditamento, Marcos Valério deixou de ser o avalista do contrato. Genoino e Delúbio continuam como avalistas do contrato.
Como o partido ainda não pagou o empréstimo, o último aditivo de confissão de dívida no valor de R$ 2.901.168 vencerá dia 22 de agosto. O PT garante que até esta data será efetuado o pagamento ao banco BMG e também ao publicitário Marcos Valério. Ao publicitário, a legenda deve R$ 351.508,20, acrescidos de juros e correção monetária.
A situação do partido no banco Rural é de um empréstimo de R$ 3 milhões feito no dia 14 de maio de 2003. Os avalistas foram Delúbio Soares e Marcos Valério. Na primeira renovação, cuja data não é citada na nota, o publicitário mineiro deixou de ser o avalista. No lugar dele consta o nome de José Genoino, presidente do PT. Não houve até agora amortização da dívida, que está sendo rolada com renovação trimestral. O valor total do débito do PT com o contrato era até o dia 13 de junho de R$ 6,04 milhões.
O partido garante que não pediu qualquer empréstimo ao Banco do Brasil e que fez somente um leasing no valor de R$ 20 milhões para a aquisição de computadores e softwares. Os próprios computadores são a garantia do contrato. O PT também possui com o banco um crédito rotativo de R$ 3,5 milhões.
As informações são da Agência O Globo.