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 | 09/05/2005 13h11min

Exportação de gado em pé provoca divergências no RS

Sindicato da Indústria de Carnes afirma que prática traz prejuízos econômico

A exportação de gado vivo gaúcho pode causar prejuízos à economia do Rio Grande do Sul. A avaliação é do Sindicato da Indústria de Carnes do Estado, lembrando que os animais vendidos têm pouco peso e não levam valor agregado.

Segundo o diretor executivo da entidade, Zilmar Moussalle, se o produtor esperasse 15 meses faturaria quatro vezes mais com o gado gordo. Moussalle calcula que deixem de circular no Estado R$ 160 por animal magro exportado, já que ele não é abatido, não passa por frigoríficos e não é revendido na rede comercial brasileira.

O presidente do Sindicato Rural de São Borja, Ory Dornelles, defende o negócio. Ele afirma que os libaneses, principais compradores do gado em pé gaúcho, pagam melhor pelos animais magros e a venda é boa para quem precisa de capital.

Nos próximos dias devem ser embarcadas 13,5 mil cabeças para o Líbano. Outro lote com 8,5 mil animais foi vendido em março. As exportações de animais vivos representam 10% do total abatido mensalmente no Rio Grande do Sul.

As informações são da Rádio Gaúcha.

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