| 08/03/2005 21h24min
Pequenos agricultores gaúchos protestaram nesta terça, dia 8, em nove pontos do Rio Grande do Sul, para pressionar os governos federal e estadual a colocar em prática ações contra o impacto da seca. Os protestos foram organizados pela Via Campesina e contaram com a participação de assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul).
Entre as diversas reivindicações está a liberação de um crédito emergencial de R$ 3,6 mil por família por parte do governo federal, bem como liberação imediata do seguro agrícola, alongamento dos prazos de dívidas, laudos das perdas generalizados, e não por propriedades como estão sendo feitos e até mesmo a suspensão do pagamento de energia elétrica por seis meses. Do governo do Estado, os pequenos agricultores querem um auxílio de R$ 2,4 mil por família, descontos no programa de troca-troca de sementes e agilidade na construção de redes de abastecimento de água.
Em uma reunião em Porto Alegre, autoridades estaduais e federais discutiram verbas para a seca. O governo do Estado quer R$ 40 milhões. O governo federal dispõe de pouco mais de R$ 6 milhões e cobra acerto de contas pendentes do ano passado. O saldo positivo da reunião foi a garantia do governo estadual para apresentar os relatórios de prestação de contas feitos por 33 prefeituras que receberam R$ 1 milhão federal no ano passado – considerado imprescindível pelo governo federal para enviar qualquer verba referente a 2005.
As informações são de Zero Hora.
Veja imagens dos protestos nas rodovias