Subiu para 19 o número de terroristas que estavam a bordo dos aviões seqüestrados que colidiram na terça-feira contra as torres gêmeas do World Trade Center e o Pentágono. A identidade dos suspeitos foi divulgada nesta sexta-feira pelo FBI, a polícia federal americana. Mesmo sem nacionalidade confirmada, todos são de origem árabe. O FBI também reconheceu que existe a possibilidade de alguns dos terroristas pertencerem a uma facção da organização extremista egípcia Jihad Islâmica, que está diretamente ligada ao grupo Al Qaeda, liderado pelo milionário saudita Osama bin Laden. Os outros terroristas suicidas seriam ativistas de movimentos islâmicos argelinos, também influenciados pela rede de bin Laden, o suspeito número 1 da autoria intelectual dos atentados da última terça-feira. O FBI também indicou que todos os 19 seqüestradores compraram em território americano suas passagens nos vôos da American e da United Airlines. Destes, 16 moravam nos Estados Unidos, e pelo menos sete eram pilotos treinados. O FBI acredita que a maioria dos suspeitos vivia em New Jersey e Nova York. Outros estavam espalhados pela Califórnia, Flórida, Arizona e por Hamburgo, na Alemanha. A atenção dos investigadores se voltou nesta sexta-feira para a análise das gravações contidas nas caixas-pretas dos aviões. Até esta sexta, o FBI já tinha localizado uma das caixas-pretas do avião da United Airlines que caiu ao sudeste de Pittsburgh, na Pensilvânia. O conteúdo das gravações poderá confirmar se os passageiros realmente derrubaram o avião, impedindo que a aeronave acertasse o alvo escolhido pelos seqüestradores. As duas caixas-pretas do avião que destruiu o Pentágono também foram encontradas.