O piloto brasileiro Nilo Cairo de Andrade e Silva, 37 anos, da American Airlines (AA), entrou em contato com a família em Morro da Fumaça, Sul de Santa Catarina, avisando que está bem e trabalhando como voluntário num hospital no atendimento às vítimas do atentado terrorista que arruinou com o World Trade Center, em Nova York. Às 9h de terça-feira, poucos minutos depois do primeiro ataque às Torres Gêmeas, Andrade e Silva estava na cabine de um avião na pista do aeroporto de Nova York para decolar em direção a San Francisco. O piloto telefonou para o irmão Richard, 18 anos, que também está em Nova York. Andrade e Silva explicou que minutos após o incidente o aeroporto foi fechado, só podendo deixar o local à noite por questões de segurança. Todos os passageiros, tripulantes e aeronaves foram minuciosamente revistados. A irmã dos dois, Greice Nicoleit de Andrade e Silva, 19 anos, disse que, apesar de assustado, Richard não deve sair dos Estados Unidos. Há dois meses o rapaz mora com a família de uma brasileira e tem muita vontade de completar os estudos para ingressar na universidade.