| 05/09/2001 20h08min
Uma reunião nesta quinta-feira na Assembléia Legislativa entre representantes do Sindicato Rural de Rio Grande, da Secretaria e do Ministério da Agricultura tentará solucionar o impasse sobre os abates no município. Os produtores de 10 fazendas de Rio Grande, onde houve sacrifício de animais, mas o resultado sorológico posterior negou a contaminação, tentam na Justiça impedir as mortes em frigoríficos. Eles alegam que não há razão de eliminar o restante dos rebanhos dessas áreas que não tiveram contato com o vírus. O chefe da Inspetoria Veterinária de Rio Grande, Suly Cabral Machado, afirma que a resistência dos pecuaristas atrasa o começo dos abates dos 4,5 mil animais da região, ainda sem data prevista. Nesta manhã, no frigorífico Rio Guaíba, em Santana do Livramento, teve início o abate sanitário de animais de propriedades onde foram registrados focos de febre aftosa. Os 76 novilhos da Estância Vivenda Santa Fé, de Dom Pedrito, começaram a ser abatidos por volta das 8h, colocando fim às indefinições entre governo e produtores rurais. Pelos 76 novilhos, o proprietário vai receber pouco mais de R$ 60 mil correspondentes à avaliação da secretaria e do ministério da Agricultura e ao preço comercial pago pelo frigorífico. A previsão é de que 11,5 mil animais sejam mortos em duas semanas.