Pelo menos dois dos 10 produtores de Rio Grande que alegam terem sido prejudicados com o sacrifício de animais sadios, já obtiveram mandados de segurança na Justiça contra os abates em frigoríficos. Segundo o diretor do Sindicato Rural do município, Eduardo Braga Cardoso, as ações foram impetradas na semana passada e baseavam-se nos exames sorológicos realizados pela Secretaria da Agricultura, cujos resultados negativos foram anexados aos autos. Os testes revelaram que, de 18 focos, 10 não se confirmaram, o que significa que dos 116 exemplares sacrificados no município, 102 seriam sadios. O mesmo caminho está sendo trilhado pelos demais proprietários das fazendas onde os exames negaram a presença da aftosa nos rebanhos. A estimativa da secretaria é de que 4,5 mil animais contatos deveriam ser abatidos em Rio Grande, mas pelos números do sindicato seriam apenas 500.