O ministro da Agricultura, Marcos Vinícius Pratini de Moraes, garantiu que o o Plano Agrícola e Pecuário 2001/2002 trará aumento de recursos para financiamentos em relação a outros anos, com juros fixos para custeio e programas de investimentos na produção. Segundo Pratini, a comercialização dos produtos também receberá uma ampliação de 50% nos recursos. Entre os objetivos do programa, está a modernização da agricultura, especialmente as pequenas e médias propriedades, e o financiamento à construção de pequenos abatedouros e frigoríficos no Interior. Com o pacote, o governo espera alcançar a meta de aumento da safra de grãos para 100 milhões de toneladas. Pratini afirmou ainda que o ministério apoiará a ovinocaprinocultura e a floricultura. Esta última, ganhará incentivos especialmente na Região Nordeste e na metade sul do Rio Grande do Sul. Segundo dados do ministério, esta atividade pode gerar entre R$ 50 mil a R$ 60 mil por hectare. O ministro citou também o Pró-leite, que oferecerá a possibilidade de financiamento de geradores para as propriedades que ainda não têm o equipamento. Pratini afirmou que o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Colheitadeiras receberá R$ 900 milhões no segundo semestre. O ministro disse que a maior parte dos recursos será destinada às indústrias gaúchas. Nesta terça-feira, Pratini recebe o presidente da Organização Internacional de Epizootias (OIE), Romano Marabelli, para um almoço na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília. O ministro adiantou que irão buscar soluções para o Circuito Sul, ao qual pertecem Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo Maraballi, os rebanhos catarinenses obteriam mais rapidamente o status internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação se o circuito fosse extinto. Pratini deve pedir apoio para a manutenção da área. O ministro disse também que espera que o governo gaúcho cumpra as normas internacionais para receber o status.