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Começam articulações para garantir esforço concentrado do Congresso

Sessão em comissão do Senado foi adiada por falta de quórum

Começaram as articulações políticas para garantir o esforço concentrado do Congresso Nacional e a votação de matérias da pauta na próxima semana. Só no Senado, 1.148 matérias aguardam apreciação, entre elas projetos prioritários para o governo como as Parcerias Público-Privadas e a lei de Biossegurança, que regulamenta a produção e comercialização de produtos transgênicos no país.

A terça-feira da próxima semana será um dia importante para as negociações. Em reuniões separadas, líderes da Câmara e do Senado devem se reunir para fechar os itens da pauta. Embora alguns parlamentares da oposição afirmem que vão obstruir as sessões do plenário, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Professor Luizinho (PT-SP), disse que está otimista.

– Nós achamos que a oposição não vai fazer obstrução em relação a matérias que são de interesse do país. Confio que a oposição vai acordar conosco uma pauta comum para que possamos votar. 

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou que as denúncias de crime tributários contra os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Banco do Brasil, Cássio Casseb, não devem “roubar a cena” do esforço concentrado. A senadora se reuniu nesta quarta, dia 4, com o líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante (SP), para tratar do assunto. Segundo ela, o país está aguardando que o Congresso dê continuidade ao esforço iniciado em julho.

– Desviar o foco não atende ao interesse do governo, e nem do país – observou.

O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), por sua vez, cobra esclarecimentos de Meirelles e de Casseb e afirma que os dois devem respostas às indagações da sociedade.

– Esperamos argumentos convincentes – disse. Se o governo está tranqüilo, observa o líder, que eles venham ao Congresso e mostrem essa tranqüilidade.

Na próxima semana a Comissão de Assuntos Econômicos deve votar o requerimento que convida Casseb e Meirelles a prestarem esclarecimentos no Senado.

A reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) desta manhã pode servir como termômetro para medir a participação de congressistas nos trabalhos legislativos. Com mais de quarenta itens na pauta, a sessão não pôde ser aberta pelo presidente da Comissão, senador Edson Lobão (PFL-MA), porque apenas quatro senadores compareceram. É necessário o quórum de 12 parlamentares para que a sessão possa ser realizada.

Com informações da Agência Brasil.

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