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Ataques ao governo devem marcar discussões no Congresso

Deputados e senadores voltaram ao trabalho após o recesso parlamentar

Terminou nesta segunda, dia 2, oficialmente o recesso parlamentar no Congresso. Entretanto, na prática, os deputados e senadores devem trabalhar mesmo só na semana que vem. A participação dos políticos nas campanhas é o motivo da presença pequena dos políticos na Câmara e no Senado.

O Congresso Nacional reabre oficialmente seus trabalhos com a oposição ocupando as tribunas das duas Casas para bater no governo por conta dos escândalos envolvendo dirigentes do Banco Central e do Banco do Brasil.

Na linha de tiro inicial estão o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, investigado pelo Ministério Público por deixar de declarar renda à Receita Federal, e o presidente do Banco do Brasil, Cassio Casseb, envolvido em denúncias de evasão de divisas e sonegação fiscal.

Casseb está na corda bamba também por outro motivo: a compra pelo banco de 70 mesas, a mil reais cada uma, para um show cuja renda era destinada à aquisição da nova sede do PT.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado está avaliando se convoca Meirelles para prestar esclarecimentos. Casseb também poderá ser chamado por parlamentares.

Na semana passada, o então diretor de Política Monetária do BC, Luiz Augusto Candiota, pediu demissão após ter negado estar envolvido com evasão de divisas e sonegação fiscal, como noticiado pela imprensa.

As críticas da oposição criarão um ambiente delicado para discussão da pauta do esforço concentrado na semana que vem, período em que deputados e senadores interrompem o recesso branco para votar projetos de interesse do governo.

Dentro da estratégia da oposição de desgastar o Palácio do Planalto, o PFL divulga nesta semana, provavelmente na quarta, um balanço dos 18 meses do governo, com críticas pontuais aos casos de corrupção envolvendo integrantes do alto escalão.

Até o próximo dia 9 de agosto, as sessões do Senado serão todas destinadas apenas a pronunciamentos de parlamentares e á leitura de comunicados pela mesa diretora. A primeira sessão deliberativa está marcada para o dia 10, porém duas medidas provisórias estão trancando a pauta de votações e precisarão ser apreciadas, antes que o Senado decida sobre os destaques à reforma do Judiciário, pendentes do primeiro semestre.

Com o fim do recesso parlamentar, a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Paralela da Previdência deverá ser retomada com a apreciação dos destaques que pretendem alterar o texto-base da proposta. São dois destaques individuais e 11 de bancada, a maioria da Oposição.

As informações são da Agência Câmara.


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