| 22/07/2004 10h58min
A taxa de desocupação da região metropolitana de Porto Alegre se manteve estável em junho no confronto com o mês anterior. A variação foi de 9,5%, enquanto em maio havia sido de 9,7%. Ante junho de 2003, apenas a capital gaúcha (de 10,2% para 9,5%) e o Rio de Janeiro (de 9,8% para 8,9%) não mostraram variação significativa entre as seis regiões verificadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados divulgados nesta quinta, dia 22, apontam que na média nacional a taxa de desocupação caiu para 11,7%. Foi a segunda queda consecutiva na taxa, que retornou ao patamar de janeiro de 2004. O rendimento médio do trabalhador (R$ 886,60) cresceu 1,8% em relação a maio de 2004 e caiu 0,5% em relação a junho 2003. Aumentou em 3,2% o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, em relação a junho de 2003, e esta alta deu-se em quase todas as regiões investigadas, exceto Recife.
O número de pessoas trabalhando no país (18,9 milhões) manteve-se no mesmo nível de maio de 2004, com variação (0,4%) estatisticamente insignificativa. Em relação a junho de 2003 a variação foi de 3,3%, ou mais 598 mil pessoas ocupadas. A taxa de ocupação é de 88,3%. A comparação com junho de 2003 (87,0%) revela um cenário mais favorável no mercado de trabalho, observado, também, nas seis regiões metropolitanas investigadas pela PME. Em Porto Alegre, a taxa de ocupação foi de 90,5% em junho de 2004. No mesmo período de 2003, a variação registrada tinha sido de 89,8%.
No setor da Construção, em relação a maio deste ano (1,3%) e a junho de 2003 (-1,7%), as variações não foram estatisticamente significativas. Na análise regional, Porto Alegre teve variação positiva de 9,1%. Nos serviços domésticos, tanto na comparação com o mês anterior (-0,8%) quanto na comparação anual (1,6%), para o total das seis regiões, as variações não foram estatisticamente significativas. Houve estabilidade em ambas as comparações para quase todas as regiões, com exceção de Salvador que apresentou redução considerável (-12,4%), e Porto Alegre, onde houve acréscimo de 15,3%.
Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, na comparação com junho de 2003, a exceção de Recife (-3,3%), em todas as regiões metropolitanas confirmaram tendência de elevação: São Paulo (2,6%), Rio de Janeiro (3,0%), Salvador (6,1%), Belo Horizonte (4,6%) e Porto Alegre (7,1%).
Pelo segundo mês consecutivo houve queda no contingente de desocupados, que ainda são aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. A variação foi de -4,1% em relação a maio de 2004 e de -8,1% em relação a junho de 2003. Em relação a junho de 2003, estatisticamente, Porto Alegre registrou estabilidade (-4,9%).
Estimado em R$ 886,60 (aproximadamente três salários mínimos e meio) o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas no total das seis regiões metropolitanas cresceu 1,8% em relação a maio deste ano, depois de cair por dois meses seguidos. Em relação a junho do ano passado o rendimento médio nas seis áreas caiu 0,5%. Houve perda real no rendimento médio em Recife (-7,9%), Belo Horizonte (-3,0%), Rio de Janeiro (-4,9%). Houve ganho real em Salvador (2,8%) São Paulo (1,5%) e Porto Alegre (2,1%)