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O emprego na indústria gaúcha não acompanhou em maio a expansão do mercado de trabalho no Brasil. No confronto com o mesmo período do ano passado, o Rio Grande do Sul registrou queda de 1,1%, enquanto que na média nacional houve crescimento de 0,9%, o que não era observado desde abril de 2003. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário foram divulgados nesta sexta, dia 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além do percentual negativo no confronto do mês, o RS teve mais demissões do que admissões no acumulado do ano ( -2,4%). O resultado do RS sofreu pressão da indústria de calçados e couro, que teve recuo de 6,5% no contingente de trabalhadores. Também no indicador acumulado nos últimos 12 meses, houve queda de 2,5%.
Em relação à média do país, entre abril e maio deste ano, o número de contratações no setor industrial voltou a superar o de demissões, na série livre de influências sazonais, com o nível de emprego mostrando acréscimo de 1,0%. Contudo, nas outras comparações, para períodos mais abrangentes, as taxas ainda permanecem negativas, porém com resultados menos intensos do que em meses anteriores: -0,3% no acumulado no ano e -0,9% no dos últimos 12 meses.
As horas pagas no Rio Grande do Sul caíram 1,2% em maio ante ao mesmo mês de 2003. No mesmo período, a média nacional ocorreu crescimento de 0,6% no número de horas pagas deu-se, principalmente, nas atividades de máquinas e equipamentos (14,5%), borracha e plástico (7,7%) e meios de transporte (5,4%). Por outro lado, as principais contribuições negativas ficaram por conta das indústrias de vestuário (-9,8%), produtos de metal (-8,9%) e papel e gráfica (-4,6%).
Somente em relação à folha de pagamento, o Rio Grande do Sul teve aumento de 5,56% no período. Na média brasileira, os três principais indicadores também registraram resultados positivos: 6,3% no confronto com maio do ano anterior, 9,2% no acumulado do ano e 2,8% para o acumulado nos últimos 12 meses.