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O índice de pessoas desocupadas em maio foi de 9,7% do total da população economicamente ativa na região metropolitana de Porto Alegre, uma queda de um ponto percentual em relação a abril. No país o desemprego atingiu 12,2%, queda de 0,9 ponto percentual relação a abril e de 0,6 em relação a maio de 2003. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é a primeira vez em 2004 que o índice apresenta redução.
Na comparação com abril de 2004, houve queda significativa em três das seis regiões metropolitanas pesquisadas: além de Porto Alegre (de 10,7% para 9,7%), registraram melhora no índice o Rio de Janeiro (de 10,7% para 9,6%) e São Paulo (de 14,5% para 13,6%). As demais regiões apresentaram estabilidade. Em relação a maio de 2003 Recife foi a única região a apresentar variação significativa (de 15,1% para 13,3%).
Conforme a Pesquisa Mensal de Emprego, 2,6 milhões de pessoas estavam desocupadas em maio nas seis regiões metropolitanas, uma queda de 6,7% (ou menos 189 mil pessoas) em relação a abril de 2004. A redução dos desocupados foi observada em todas as regiões metropolitanas: Recife (-8,3%), Salvador (-1,2%), Belo Horizonte (-5,0%), Rio de Janeiro (-11,0%), São Paulo (-5,5%) e Porto Alegre (-9,8%).
A população ocupada nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi estimada em 18,9 milhões de pessoas, um aumento de 0,8% (ou mais 148 mil pessoas) em relação ao mês passado. Em relação a maio de 2003, houve aumento de 2,9%, (ou mais 538 mil pessoas).
Em maio de 2004 o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 866,10. Houve queda de 0,7% em comparação com abril, e de 1,4% em relação a maio de 2003. Regionalmente, o rendimento caiu em Recife (-11,6%), Belo Horizonte (-0,7%), Rio de Janeiro (-5,7%) e Porto Alegre (-2,1%); subiu 6,3% em Salvador e ficou estável em São Paulo (0,3%). Na Região Metropolitana de Porto Alegre o rendimento médio real habitualmente recebido foi estimado em R$ 832,10, valor 3,9% menor que a média nacional.