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 | 01/06/2001 08h23min

Alemães dizem que a crise brasileira é passageira

O aumento da oferta de energia nuclear depende de uma decisão política do governo brasileiro. Conforme afirmou nessa quinta-feira o ministro da Economia e da Tecnologia da Alemanha, Werner Müller, durante a Conferência Latino-americana da Indústria Alemã, em Munique, a retomada do Acordo sobre Cooperação para Uso Pacífico da Energia Nuclear, assinado em 1975, não depende do governo alemão. O acordo que previa a construção de oito usinas de 1.300 MW cada nunca foi cumprido. Até hoje, foram construídas Angra I e II, sendo que a instalação das usinas II e III ficou a cargo da subsidiária do grupo alemão Siemens, Kraftwerk Union SA (KWU). Em janeiro deste ano, a Siemens e a francesa Framatome uniram suas operações no setor de energia nuclear, criando a Framatome ANP. O controle da nova empresa, 66%, ficou com o grupo francês. – A crise energética não desestimulará os investimentos alemães no Brasil – afirmou o presidente da Iniciativa para América Latina da Economia Alemã, Hans-Peter Stihl, da Stihl Motosserras. A situação, no entanto, preocupa Stihl. Até o final do ano a unidade produtiva em São Leopoldo ganhará mais dois geradores, que permitirão a manutenção da produção mesmo com a falta de energia. O plano de racionamento

KARLA SPOTORNO
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