| 31/05/2001 21h50min
O governo federal alterou alíquotas de impostos para reorientar a produção e o consumo nacional. São medidas que reduzem tributos de produtos que gastam menos energia elétrica e impõem uma carga mais pesada aos que consomem mais. O preço de chuveiros elétricos e lâmpadas incandescentes de uso residencial devem subir a partir desta sexta-feira. O decreto a ser publicado no Diário Oficial da União eleva de 10% para 40% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrada para os chuveiros elétricos com potência superior a 4 kW. As lâmpadas incandescentes com mais de 100 watts e dicróicas, que consomem mais energia, terão o imposto aumentado de 15% para 20%. O decreto também inclui isenção de impostos na área de geração, beneficiamento os equipamentos destinados a usinas geradoras de energia solar, eólica e para geração térmica a gás natural.A medida vale até 31 de dezembro de 2002. A partir desta sexta-feira, a política de racionamento do governo federal já começa a valer para o setor industrial nas regiões Sudeste, Centro Oeste e Nordeste do país. Os consumidores residenciais dessas regiões começam a sentir os efeitos do plano a partir de segunda-feira. E não há modificação no quadro da Região Sul, que continua fora do racionamento – garantiu o ministro Pedro Parente, que também é presidente da Câmara de Gestão da Crise da Energia. Na reunião com secretários de Minas e Energia, Parente recebeu da secretária gaúcha, Dilma Rousseff, um relato sobre a situação dos três Estados do Sul. Dilma ainda adiantou ao ministro que a região está ampliando as garantias para chegar em dezembro (período mais seco) sem entrar em choque, com expectativa de poder mandar para fora da região – contando Itaipu – até 4.900 MW no próximo ano. O plano de racionamento
CAROLINA BAHIA