O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, esclareceu nesta quarta-feira que não há nenhuma novidade sobre o certificado internacional de zona livre de febre aftosa com vacinação. A Organização Internacional de Epizootias (OIE) suspendeu o certificado, que engloba Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em agosto de 2000 depois da volta da doença ao território gaúcho. A decisão ocorreu logo depois da confirmação dos focos na cidade de Jóia. A situação está inclusive estampada no site da OIE. O que o Estado perdeu agora com os novos focos registrados no rebanho gaúcho, destaca o secretário, foi a oportunidade de pleitear na reunião anual do organismo o status de zona livre de aftosa sem vacinação. A previsão é que em setembro a condição de zona livre com vacinação possa ser reativada a partir de um relatório do Ministério da Agricultura indicando que a doença está novamente sob controle. É a comissão de aftosa da OIE que pode derrubar a suspensão. – Poderemos ter prejuízos? Sim, podemos. Sem esse certificado, perdemos mercados como Japão, Estados Unidos e da União Européia – lamentou Zonta. O secretário acredita, mesmo assim, que o mercado internacional reconhece a proteção sanitária hoje existente no Estado, único no país a manter o status de zona livre sem vacinação pelo Ministério.