| 28/05/2001 13h44min
O racionamento de energia deve atingir a produção industrial não só este ano, mas também em 2002. A previsão é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Moreira Ferreira. Segundo ele, as obras para a geração de energia não ficarão prontas a tempo de evitar um impacto sobre o crescimento da economia. A CNI prevê diminuição da oferta de emprego no setor. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano já foi revisado de 4,5% para 3,5%. Para o próximo ano, a confederação também prevê queda na expectativa de crescimento da economia. Apesar dos números sobre a queda no crescimento do setor neste ano não estarem fechados, a CNI alertou que a curva no crescimento do emprego industrial pode se reverter. A CNI vai se reunir nesta terça-feira em Brasília com representantes das indústrias de todo o país para apresentar propostas que serão encaminhadas à Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica para reduzir o impacto da crise sobre a produção do país. O plano de racionamento