| hmin
Terminou sem acordo a audiência realizada no Fórum de Carazinho, no norte do Rio Grande do Sul, que reuniu representantes do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra/RS), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e os proprietários da fazenda Guerra, invadida há 34 dias por sem-terra.
Os donos da propriedade querem o imediato cumprimento da reintegração de posse da área, localizada no município de Coqueiro do Sul. O Incra não apresentou proposta concreta para as 700 famílias que acampam há mais de um mês no local.
O juiz da 1ª Vara da Comarca de Carazinho, Alexandre Kreutz, se reúne ainda nesta quinta com o comandante da Polícia Militar no município para definir quando e de que forma será feita a retirada dos invasores. Um dos coordenadores do MST no Estado, Silvio dos Santos, disse que a decisão do grupo, que veio de acampamentos de Palmeira das Missões e Júlio de Castilhos, é de permanecer na fazenda, invadida em 2 de abril, de onde não sairá de forma pacífica.
Os proprietários da fazenda conseguiram na Justiça a reintegração de posse da área em 7 de abril. Segundo Alexandre Kreutz, na primeira reunião, realizada há 30 dias, houve comprometimento do ex-superintendente regional do Incra César Aldrighi de que o órgão apresentaria uma proposta concreta ao MST. O Incra foi representado em Carazinho pelo superintendente interino Roberto Kiel, acompanhado por advogados da instituição.
As informações são da Agência Brasil.