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 | 30/04/2001 13h09min

Nova reunião discute retomada da vacinação no Rio Grande do Sul

Enquanto os focos de febre aftosa se multiplicam no Uruguai e na Argentina, no Rio Grande do Sul o debate sobre a retomada da vacinação permanece em impasse. Os produtores das regiões de Bagé e Santa Rosa aguardam uma decisão da Justiça sobre uma ação que pede o retorno da imunização como medida preventiva. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Rosa foi o primeiro a entrar com ação tentando retomar a proteção do rebanho. No Uruguai, oito departamentos já adotaram a vacinação preventiva, e o total de focos, de acordo com o jornal El País, chega a 56 seis em todo território. Na semana passada, o número era de 20 casos. O governo uruguaio suspendeu o abate dos animais infectados, mas ainda não determinou a vacinação total dos animais. Nesta segunda-feira, uma reunião na Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) estuda novas medidas para conter o avanço da doença. A primeira solicitação já foi encaminhada para o Ministério da Agricultura. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, pediu que o governo brasileiro solicite a vacinação em todos os departamentos uruguaios e argentinos que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul, formando uma espécie de cinturão sanitário. A representação gaúcha do ministério vai solicitar o reforço do exército no controle das fronteiras. Santana do Livramento, Aceguá, Chuí e Jaguarão já contam com barreiras próximas ao Uruguai. Nos limites com a Argentina, 300 soldados estão em serviço. Milhares de doses de vacinas contra a aftosa estão disponíveis para serem aplicadas no Rio Grande do Sul em caso de emergência. As informações são da Rádio Gaúcha.

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