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O pai dos gêmeos Diego e Diogo, João Carlos, está insatisfeito com o tratamento que o Inter tem dispensado para com um de seus filhos. Acompanhados de perto pela torcida e pela imprensa desde as categorias de base, onde brilhavam juntos e empilhavam títulos, os irmãos eram tidos como o futuro do clube até pelos dirigentes. Porém, desde que chegaram aos profissionais, no início de 2003, vivem momentos distintos.
Em pouco tempo, o atacante Diego desbancou a concorrência e assumiu a titularidade da equipe, tornando-se um dos principais nomes do time. No início deste ano sofreu uma lesão e acabou perdendo a vaga, mas já pede passagem novamente com boas atuações. Já o meia Diogo recebeu poucas oportunidades, e ainda viu jogadores como Júnior, Humberto e até Jefferson Feijão serem utilizados na função de articulador do time. Em várias partidas, nem mesmo no banco de reservas acaba ficando. Ainda assim, é sempre lembrado para as seleções de base do Brasil. Para João Carlos, algo precisa ser feito antes que Diogo caia no esquecimento. – Esse marasmo não pode continuar – diz o pai dos garotos. Exageros à parte, João Carlos, ex-lateral do próprio Inter, lembra que o contrato dos gêmeos vai até julho de 2006. Um curto prazo em tempos de Lei Pelé.