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Clubes tradicionais, que ajudaram a construir a história do futebol de Santa Catarina, estão de volta à ativa para a disputa da Série B-1, uma das novidades do Estadual para 2004.
Carlos Renaux e Paysandú, antigos rivais de Brusque, e Internacional, de Lages, são algumas das atrações da recém-criada terceira divisão do campeonato, que teve regulamento e fórmula de disputa definidos na segunda, dia 1º.
Para a Federação Catarinense de Futebol (FCF), esta é a segunda divisão. Isto porque a entidade criou um torneio intermediário, a Série A-2, para manter em atividade, durante o segundo semestre do ano, os times da elite estadual que não integram uma das três divisões do Campeonato Brasileiro.
Mas a A-1 e A-2 são competições diferentes, com fórmulas independentes, e cada uma vai apontar seu campeão.
Outra novidade da Série B-1 é a participação do Figueirense B. É a primeira vez que um clube catarinense cria uma filial, com o mesmo nome, para disputar uma divisão inferior do Estadual.
O time alvinegro vai ser uma reprodução do atual Expressinho – que aproveita jogadores profissionais que não estão sendo utilizados na equipe principal e jovens revelações das categorias de base.
O Figueirense B tem um limite em sua iniciante carreira. Se terminar entre os dois primeiros da Série B-1, sobe para a A-2 em 2005. Mas se for o campeão da A-2, não vai ascender à A-1 em 2006, como prevê o regulamento. Um clube não pode ter duas equipes disputando o mesmo campeonato. Neste caso, o vice-campeão ocuparia seu lugar.
Com o retorno de Paysandú e Carlos Renaux ao futebol, a cidade de Brusque vai contar com três representantes na B-1 – o outro leva o nome do município. A situação não deixa de ser curiosa, pois os dois primeiros foram os "pais" do terceiro: em 1986, Carlos Renaux e Paysandú se fundiram e criaram o Brusque.
Recentemente, os dois clubes originais se reorganizaram e decidiram voltar à ativa, dando início a uma batalha jurídica. Teoricamente, a dupla deveria ter deixado de existir com o surgimento do Brusque.
– Eles obtiveram o direito de retornar porque o Brusque não encerrou as duas instituições anteriores e nem transferiu o patrimônio para o seu nome – explicou o diretor jurídico da FCF, Rodrigo Capela.
As informações são do Diário Catarinense.