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Com as derrotas para Vasco e Grêmio no final de semana, Figueirense e Criciúma ficaram mais distantes da vaga para a Copa Sul-Americana, o último desafio que restou para as equipes na reta decisiva do Brasileirão.
Restando duas rodadas para o final, os representantes de Santa Catarina precisam de um aproveitamento de 100% dos pontos nos últimos compromissos para confirmar a classificação para o torneio continental.
A possibilidade da dupla participar da Sul-Americana de 2004 é praticamente nula, pois existem apenas duas vagas para sete times. Entre os dois, o que está mais próximo é o Figueirense, com 59 pontos, na 12ª posição. Está empatado com o Atlético-PR, o último que estaria se classificando hoje, mas perde no número de vitórias, o primeiro critério de desempate – 17 a 15.
O Figueira precisa somar, no mínimo, quatro pontos contra Goiás (fora) e Guarani (em casa) para continuar sonhando com a competição. Neste caso, dependeria de uma combinação de resultados – uma derrota do Atlético-PR e que o Corinthians não vença seus dois jogos restantes. Com duas vitórias, o alvinegro catarinense deve garantir a vaga sem maiores problemas.
O Criciúma ficou em situação bastante complicada após a última rodada. O Tigre é o 15º colocado, com 57 pontos. Além das duas vitórias, contra Bahia (casa) e Coritiba (fora), o tricolor do Sul precisa torcer por uma série de resultados paralelos: pelo menos uma derrota de Figueirense e Atlético-PR e que o Guarani e o Corinthians não vençam suas duas partidas.
Na briga pela Libertadores, Cruzeiro, Santos e São Paulo já confirmaram presença. A disputa pelas duas vagas restantes vai ficar entre Internacional e São Caetano, que estão na zona de classificação, ambos com 71 pontos, e Coritiba, com 69. Atlético-MG e Goiás ainda alimentam esperanças, mas dependem de uma improvável combinação de resultados.
Na luta contra o rebaixamento, sete ainda estão com a corda no pescoço. Mas Juventude e Fluminense estão bem próximos de escapar: não precisam nem vencer os últimos compromissos. Fortaleza e Paysandu, com 48 pontos, dependem apenas de seus próprios esforços. A batalha mais dura vai ficar entre Grêmio, Bahia e Ponte Preta, todos com 46 pontos.