O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,45% em outubro, em Porto Alegre. Nas 11 regiões metropolitanas pesquisadas, o índice registrou inflação de 0,66%, resultado superior ao de setembro (0,57%). No ano, o índice acumulou variação de 9,17% em todo o país e nos últimos 12 meses, de 14,84%. Os preços para o cálculo foram coletados no período de 13 de setembro a 13 de outubro e comparados com os preços vigentes de 13 de agosto a 12 de setembro.

A alta na taxa de um mês para o outro foi ocasionada pelos aumentos nos alimentos e alguns itens com preços administrados. O grupo de produtos que envolve alimentação e bebidas subiu de 0,17%, em setembro, para 0,87%, em outubro, basicamente devido ao significativo aumento nos preços do frango (8,58%) e das carnes (3,66%).

Destacaram-se as tarifas de água e esgoto (3,24%) e de táxi (5,44%), resultados influenciados, sobretudo, por reajustes ocorridos na região metropolitana de São Paulo. Outra aumento que pressionou o índice foi nas tarifas de telefone fixo (1,84%), cujos serviços foram reajustados nas 11 regiões pesquisadas.

Por outro lado, em relação ao mês anterior, observou-se desaceleração na taxa de crescimento de preços de itens importantes no orçamento das famílias como gasolina (de 1,88% passou para 0,69%) e energia elétrica (de 1,74% para 0,45%). O álcool, após forte aumento, apresentou queda de preços (de 6,43% para -0,17%).

O IPCA-15 é pesquisado junto às famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O IPCA-15 é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.