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Os trocadilhos com Triguinho são inevitáveis. Nesta segunda, dois dias após o golaço que ajudou o Figueirense a derrubar mais um líder do Brasileirão, as brincadeiras com o apelido de Luciano da Silva foram freqüentes na crônica esportiva.
O mais óbvio seria dizer que o Santos comeu o pão que o diabo amassou por causa de Triguinho. Mas a alcunha do lateral-esquerdo surgiu em função de outro derivado do Triticum vulgare, esta planta herbácea da família das gramíneas.
– Me chamavam assim na minha cidade, Piquete, lá no interior de São Paulo. É porque eu sempre comia muita massa, gostava bastante, aí acabou ficando Triguinho – explicou.
Além de ser decisivo na vitória sobre o Peixe, o alvinegro comemorava porque sua jogada foi uma das três escolhidas pelo Globo Esporte para participar da votação do Gol do Internauta, como o mais bonito da rodada.
Mas a arrancada fulminante, de quase 40 metros, que terminou com um drible seco em Preto e na conclusão sobre Fábio Costa, pode ter recebido uma ajuda do clima, como convém a um bom trigo.
– Acho que deu uma força – reconheceu, em tom de brincadeira, lembrando do forte vento que soprava na tarde de sábado.
Outro jovem destaque do final de semana, o atacante Felipe Oliveira, que teve grande atuação em sua estréia como titular, fez uma autocrítica, garantindo que ainda tem espaço para melhorar.
– Falta ritmo e entrosamento – disse.
MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE