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Na tentativa de agradar os servidores públicos, o governo federal admitiu nesta quinta, dia 3, rever três pontos na reforma da Previdência.
Durante encontro com o relator da reforma, deputado José Pimentel (PT-CE), e o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e lideranças sindicais dos servidores públicos apresentaram uma lista com 11 alterações que poderiam ser feitas no texto. Destas, o Palácio do Planalto se dispôs a debater o tempo de transição para a aposentadoria, a manutenção da aposentadoria especial para professores e a forma de calcular a média salarial para efeito de aposentadoria. A taxação dos inativos, principal ponto combatido pelos servidores, ficou de fora da discussão por exigência do governo.
Ao sair do encontro, João Paulo disse que há uma proposta do próprio PT prevendo que o cálculo da média salarial seja feito pela média dos salários dos últimos 15 anos do servidor.
O presidente CUT, Luiz Marinho, saiu da reunião satisfeito e informou que daqui a 15 dias haverá novo encontro do qual deve sair um acordo definitivo em torno da reforma. Segundo ele, no dia 7 começam as audiências nos Estados para discutir a proposta do governo, a primeira no Rio Grande do Sul. Logo depois serão realizadas audiências no Mato Grosso do Sul, em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia, todas sem data marcada.