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 | 13/01/2011 02h55min

Na região sul do Estado, chuva não é suficiente

Precipitações isoladas dos últimos dias não amenizam a preocupação com os prejuízos da estiagem

Típicas da estação, as chuvas isoladas refletem na paisagem da Metade Sul, castigada pela estiagem. Nos últimos dias, enquanto municípios como Santana do Livramento registraram mais de 30 milímetros de precipitação, outros continuam sem a clemência dos céus, como Pinheiro Machado.

Onde chove, a água é recebida com saudação, porém não ameniza a preocupação.

– O verde já começa a aparecer entre o amarelado da pastagem morta – comemora André Pereira, coordenador da Defesa Civil em Livramento, um dos municípios em situação de emergência.

Conforme dados da prefeitura, na cidade o acumulado de chuva de janeiro chega a 71,1 mm, o que representa metade da média histórica do mês. No entanto, o volume é mal distribuído.

– Mesmo assim, ajuda a recuperar pastagens e evita problemas de abastecimento, que pareciam próximos – completa Pereira.

As pancadas isoladas, que continuam nos próximos dias conforme a Central de Meteorologia, também passaram por Piratini. Durante a tarde de ontem, em 40 minutos foram 25 mm na área urbana, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Rural. No dia anterior foram mais 20 mm.

– É uma variação típica do verão. São pancadas fortes, porém mal distribuídas – explica a meteorologista Estael Sias.

Chuva não anima prefeitos, que esperam por socorro

– A chuva traz esperança, mas ainda não resolveu o problema. Será preciso muita água para que os bebedouros se recuperem – afirma o vice-prefeito de Piratini, Vitor Gonçalves Rodrigues, que prepara o decreto de emergência.

As precipitações isoladas também passaram ontem por Candiota, Aceguá, Hulha Negra, Pedras Altas e Herval, onde o registro não animou o prefeito Ildo Sallaberry.:

– Mesmo que chova forte, o prejuízo causado pela estiagem está imposto. Continuamos precisando de socorro.

Em Bagé, que vive regime de racionamento de água na zona urbana, as pancadas foram cerca de 8,5 milímetros, suficiente para manter estável a queda do nível das barragens.

guilherme.mazui@zerohora.com.br

GUILHERME MAZUI
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