A regra de concessão de passaportes diplomáticos, que obedece a um decreto de 2006 proposto pelo próprio governo, deverá se tornar mais criteriosa. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira, ainda não há detalhes sobre como será a nova regulamentação. O Itamaraty admitiu que não se pode continuar com exceções que perturbem a atividade. Porém, ainda de acordo com a publicação, adiantou que não será feita nenhuma mudança muito restritiva de forma que o trabalho diplomático fique prejudicado.

Na semana passada, o jornal divulgou a emissão de passaportes diplomáticos para dois filhos e um neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento é concedido para presidentes, vices, ministros de Estado, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros dos tribunais superiores e ex-presidentes. A norma também abrange dependentes das autoridades, mas o neto de Lula não se encaixaria nessa categoria.