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Criciúma e Figueirense fazem clássico histórico neste domingo, dia 15, no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. As duas equipes se enfrentam pela primeira vez na elite do futebol brasileiro e buscam afirmação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro da Série A. A partida começa às 16h, com expectativa de público superior a 15 mil torcedores.
A rivalidade entre as duas equipes e as suas torcidas é inegável. O fato de estarem competindo em nível nacional aumenta ainda mais as responsabilidades e o sentimento de disputa entre os clubes.
– O clássico sempre é um divisor de águas para as equipes – afirmou o técnico interino do Tigre Gilson Kleina, que já teve a chance de jogar clássicos no Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Dúvida para o jogo, o experiente atacante Tico acredita que o confronto será ainda mais díficil do que as partidas disputadas no Campeonato Catarinense 2003.
– Nem o fato deles estarem desfalcados facilitará o jogo porque o jogador que entra quer mostrar serviço – disse o atacante, que já teve a glória de marcar gol no clássico.
Para o atacante Delmer, o clássico no Brasileiro não muda nada.
– O jogo vai se decidir em detalhes, e vencerá a equipe que estiver mais determinada – afirmou.
O zagueiro Duílio teve o gostinho de participar de apenas alguns minutos durante um clássico disputado pelo Catarinense, mas acha que a rivalidade aumentou.
– As duas equipes querem subir na tabela, e a disposição será a mesma – contou.
O Figueirense busca na aplicação a superação dos desfalques na defesa e do revés de jogar na casa do adversário. Independentemente da maneira como vai armar a equipe, o técnico Vágner Benazzi quer um time aguerrido e disciplinado dentro de campo para tentar sair do Heriberto Hülse com um resultado favorável.
– Sabemos das dificuldades que é enfrentar o Criciúma dentro de casa. O handicap da torcida e do fator campo vale muito. Então cada jogador tem que se aplicar um pouquinho mais para superar o 12º jogador – disse.
CRISTIANO RIGO DALCIN/DIÁRIO CATARINENSE