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O técnico Vágner Benazzi ainda está em dúvida quanto ao melhor esquema tático para o Figueirense enfrentar o Criciúma, no domingo, dia 15, no sul do Estado, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador não esconde de ninguém que o seu modelo preferido é o 4-4-2. Mas foi com o 3-5-2 que a equipe chegou ao seu melhor momento na competição.
A única motivação para a hipotética mudança é a ausência de dois zagueiros titulares: Márcio Goiano, que atua pela direita; e André Luís, que joga pela esquerda. Ambos cumprem suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.
Benazzi adverte que a decisão vai ser tomada em função da própria postura dos jogadores nos treinos, sem levar em conta as características do adversário, cuja principal força ofensiva está nas laterais.
– Não faz diferença se é 3-5-2 ou 4-4-2, o que importa é que o Paulo Sérgio e o Triguinho vão ter que fazer a proteção naquele setor, porque o Criciúma tem laterais ofensivos e perigosos – disse Benazzi.
Apesar da tendência de que o 3-5-2 seja mantido, em função dos treinos da semana, com a entrada de Eloy e a estréia de Márcio Martins, há um argumento forte pode fazer o técnico mudar de opinião.
– O Evair se encaixa melhor no esquema 4-4-2, porque outros jogadores encostam mais nele. No 3-5-2 ele fica mais isolado – afirmou o técnico.
A discussão em torno do esquema, no entanto, não é a principal preocupação de Vágner Benazzi no momento e sim a queda de rendimento da equipe ao longo da semana.
Para estancar o problema, ele reuniu os jogadores no centro do gramado do Orlando Scarpelli, antes do treino desta quinta, dia 12, e falou por mais de 30 minutos.
– É uma dinâmica de grupo que eu faço com o pessoal toda semana. É importante porque você comenta a atuação geral da equipe e destaca individualmente, elogiando ou criticando. Nesse caso foi crítica, porque não estou gostando do time nos treinos desta semana, acho que caiu em relação ao rendimento dos últimos três jogos – contou Benazzi.
MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE