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 | 16/12/2010 03h35min

Após demolição, dono do Baronda pretende ir embora de Capão da Canoa

O que restava do Baronda, construído nos anos 60 em área da União, em Capão da Canoa, começou a ser demolido nesta quarta

Gustavo Azevedo  |  gustavo.azevedo@zerohora.com.br

Com 80 anos, 42 deles passados atrás do balcão do Baronda, Miguel Florentino não quis ver o fim do local onde criou seus três filhos e ajudou a mudar a cara de Capão da Canoa.

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do Baronda até a destruição


Amargurado, olha com saudade os móveis, pratos, panelas e equipamentos do bar que acabaram jogados no galpão, ao fundo de sua casa.

— Quero ir embora daqui. Não vou conseguir mais passar por lá — lamentava seu Miguel, que montou o bar com a ajuda de um sócio em 1968.


Com retroescavadeira, operários iniciaram demolição do prédio de 1,4 mil metros quadrados, devendo concluir serviço em duas semanas

Repleto de memórias, ele lembra com orgulho o tempo em que servia 700 jantares por noite. Resgata os anos dourados da invasão hermana, quando os argentinos tomavam conta das areias de Capão e transformavam o Baronda no point da cidade.

— Chegamos a ter até show com mulatas — conta, abalado pela perda.

Fotos antigas guardadas pela família, montam a trajetória de sucesso do empreendimento. Em fevereiro de 1984, o Baronda foi palco do início da campanha pelas Diretas Já. Políticos que, anos depois, tornaram-se governadores, como Pedro Simon, Alceu Collares e Olívio Dutra discursaram em frente ao prédio.

>> Leia a reportagem completa na
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ZERO HORA
Ronaldo Bernardi / 

Aos 80 anos, o dono do Baronda, Miguel Florentino, lamenta ação
Foto:  Ronaldo Bernardi  / 


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