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No início do Campeonato Brasileiro, com o departamento médico lotado, eram as lesões que preocupavam no Figueirense. Agora, após 11 rodadas, o principal impedimento para a manutenção do time titular é a seqüência de suspensões. A equipe de Florianópolis foi a que mais recebeu cartões na competição: cinco vermelhos e 39 amarelos.
Só na última partida, contra o Grêmio, foram oito. Assim, 10 atletas já tiveram que cumprir a famigerada suspensão automática, ou pela expulsão, ou por três advertências consecutivas. Além disso, cinco jogadores do atual grupo estão pendurados com dois amarelos.
Curiosamente, no Brasileirão 2002, o Figueirense foi o time que levou mais tempo para receber um vermelho, e terminou o campeonato como o quarto mais disciplinado. Algumas suspensões têm a compreensão do comandante.
– Levamos muitos cartões no começo do campeonato por falta de entrosamento. Agora estamos nos acertando e esse número vai diminuir – garantiu o técnico Vágner Benazzi.
Mas outras são injustificáveis, como a originada pela expulsão de Léo Macaé, que tentou marcar um gol de mão contra o Bahia.
– Esse tipo de cartão, que prejudica a equipe, é analisado pelo Júnior (diretor de futebol) e o atleta recebe uma punição. O Léo, por exemplo, pagou 10 cestas básicas ao clube – disse o treinador.
MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE