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Após duas vitórias consecutivas em casa (sobre Bahia e Grêmio), o Figueirense iniciou uma reação no Brasileirão 2003 que já se assemelha à campanha protagonizada em 2002. Assim como no ano passado, o alvinegro teve dificuldade para alcançar a primeira vitória. Mas, também repetindo o desempenho anterior na elite, a virada veio por volta da 10ª rodada.
Com 11 partidas disputadas, o Figueira soma 13 pontos, resultado de três vitórias, quatro empates e quatro derrotas, e com 13 gols marcados e 15 sofridos. No retorno à Série A, com o mesmo número de jogos, a equipe de Florianópolis tinha 14 pontos, fruto de quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas, com 13 gols a favor e 18 contra.
Em ambos os casos, a primeira vitória demorou a aparecer. No ano passado, foi na sexta rodada. Neste ano, na oitava. Mas a partir daí, o time engatou a segunda marcha no campeonato. Em 2002, o primeiro triunfo iniciou uma seqüência de quatro vitórias em seis jogos.
Em 2003, já são três sucessos nas últimas quatro partidas: 3 a 0 no São Caetano, 1 a 0 no Bahia e 2 a 1 no Grêmio – rotina interrompida apenas pela derrota por 3 a 0 para o Fluminense. De diferente entre os dois retrospectos, está o tempo gasto para chegar ao primeiro gol: na edição passada, saiu apenas no sexto confronto.
Na atual competição, foram apenas 18 minutos de espera, na estréia contra o Vitória. Com nota média de 6,30, em seis participações neste Brasileirão, Sandro Hiroshi está na briga pela Bola de Ouro, tradicional prêmio da Revista Placar para o melhor jogador do campeonato.
O alvinegro é o 10º colocado no geral, e o quarto melhor atacante, atrás apenas de Luís Fabiano, Aristizábal e Deivid. Seu companheiro de ataque, Evair foi poupado do treino desta terça, dia 3, para realizar trabalho especial de reforço muscular.
– Não tenho mais condições de treinar em dois períodos – disse o experiente atleta, que tem aposentadoria marcada para dezembro.
MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE