| 17/07/2010 17h51min
Um dos dois principais pontos de conexão para outras regiões do país, o aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, dá sinais de esgotamento. O terminal tem problemas crônicos de estrutura, tanto na área de circulação de aeronaves quanto no fluxo de passageiros. Nos horários de maior movimento, as filas tomam conta de todos os espaços, chegando a ficar do lado de fora do terminal.
Não é por menos. Com capacidade para 10 milhões de passageiros, o terminal da capital federal recebeu 12,2 milhões de pessoas em 2009.
– O movimento cresceu e a capacidade do aeroporto ficou para trás. O maior gargalo é o fluxo de tratamento de passageiros – alerta Adir Silva, professor do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília.
No aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, também há aglomerações de viajantes em determinados horários. Por isso, a Infraero pretende modernizar o terminal de passageiros.
Próximo a Curitiba, o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, encontra-se no limite da capacidade. A construção da terceira pista se arrasta desde 1999. Situado em área de formação de nevoeiros, seria necessária a instalação do ILS-3 (equipamento que permite a operações mesmo em condições climáticas adversas).
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