| 09/07/2010 12h12min
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o delegado Edson Moreira, que investiga o envolvimento do goleiro Bruno no sequestro de Eliza Samudio, afirmou que o atleta e seu amigo Macarrão foram aconselhados pelo advogado de defesa, Ércio Quaresma, a não ceder o material necessário para exames de DNA, que seriam comparados ao sangue masculino encontrado no carro de Bruno.
— Nós estamos aqui para defender a sociedade e ele está aqui para defender os clientes dele — disse o delegado, criticando Quaresma.
> Acompanhe todas as informações no Blog Ao Vivo
Moreira ainda confirmou que estão sendo realizadas buscas por vestígios do crime no sítio de Bruno, que fica em Contagem, na Região Metropolitana de Minas Gerais.
Até o momento, a polícia havia confirmado apenas a realização das buscas no sítio alugado pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suposto executor de Eliza Samudio.
O delegado disse aos jornalistas que um carro Ecosport, que teria levado Eliza para a execução, será periciado ainda nesta sexta-feira.
Sobre a tranquilidade de Bruno, que aparece sempre de cabeça erguida em frente ao público, o delegado comentou que "quem vê cara não vê coração" e que o atleta quer aparentar "que não está abalado com o caso".