O jogo entre Argentina e Alemanha, pelas quartas de final da Copa, permitirá no sábado o reencontro do jovem Thomas Müller com Diego Maradona, justamente quatro meses depois de o treinador ter se negado a participar de coletiva de imprensa ao lado da promessa alemã. O fato aconteceu no dia 3 de março, minutos depois da vitória dos argentinos por 1 a 0 em um amistoso, quando o volante do Bayern de Munique estreou como jogador da seleção germânica.

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Por isso, os organizadores da partida decidiram premiar Müller com uma simbólica entrevista coletiva ao lado de Maradona, mas este se negou a dividir a mesa com um rival e deixou Müller sozinho na sala durante alguns minutos, até que o alemão desistiu.

– Quero esclarecer que não sabia que era um jogador – disse em seu retorno à mesa, acompanhado apenas por um tradutor.

– Geralmente essas coletivas de imprensa reúnem apenas treinadores... – considerou Maradona.

Durante o pouco tempo em que ficou cara a cara com Maradona, Müller não soube o que fazer e se mostrou incrédulo enquanto o argentino deixava o local. O vídeo do incidente foi largamente divulgado na internet e muitos estranharam que o técnico tivesse dito que não conhecia o adversário, um dos jogadores europeus mais promissores e peça importante do Bayern de Munique.

O número 13 dos alemães foi o destaque do jogo pelas oitavas contra a Inglaterra, ao marcar dois de seus três gols até agora nesta Copa.

Goleada alemã surpreende até Thomas Müller

Müller também se mostrou surpreso com o placar final de 4 a 1 sobre a Inglaterra. Agora, o meio-campo já projeta confrontos ainda mais difíceis. O próximo é diante da Argentina.

– Ter ganho com este resultado é uma loucura. Agora tudo é possível e sabemos que vamos ter adversários difíceis, mas sabemos que se queremos chegar ao fim temos de ganhar de todos – disse ao jornal A Bola.

A Alemanha vencia por 2 a 1 no segundo tempo quando Müller, com seus dois gols, decidiu a partida. Ele destacou a importância de seu feito, que travou uma possível reação da Inglaterra.

– Marcar estes gols nos permitiu controlar a Inglaterra, que nos estava a colocar sob pressão. Toda a equipe esteve muito bem e não apenas eu. O resultado talvez seja um pouco exagerado – opinou.