| 25/06/2010 14h39min
Tanto se fala (mal) da Jabulani que o clicEsportes resolveu homenageá-la na análise individual dos jogadores da Seleção Brasileira no empate sem gols contra Portugal, em Durban, na última rodada do Grupo G da Copa.
A Jabulani dourada, inspirada no modelo exclusivo da final do Mundial, vai para o melhor do time. A Jabulani redonda, para os demais que trataram bem a bola. Meia Jabulani fica para os jogadores que não comprometeram, mas que também não brilharam. Já a Jabulani furada vai para os que maltrataram a coitada da pelota. Por fim, a Jabulani quadrada é o prêmio para o perna-de-pau da ocasião.
:: Confira a cotação Jabulani:
Júlio César: salvou o Brasil em pelo menos duas oportunidades no segundo tempo. Um tapinha na bola evitou o gol de Raul Meireles, e uma saída nos pés de Danny também frustrou os portugueses. JABULANI CHEIA
Maicon: o vigor de sempre, mas desta vez sem contundência. E no segundo tempo, Cristiano Ronaldo cresceu muito avançando no setor dele. MEIA JABULANI
Juan: atuação discreta, e ainda teve uma falha que quase resultou em gol de Portugal, quando dominou mal e perdeu a bola dentro da área. MEIA JABULANI
Lúcio: atrás, foi um gigante na batalha com Cristiano Ronaldo. Na frente, em um momento de escassez criativa do time, avançou e trabalhou quase como um meia. Em um dia de má atuação geral, foi o melhor. JABULANI DOURADA
Michel Bastos: atuação apagadíssima. Acrescentou pouco, tanto na defesa quanto no apoio. Foi muito vaiado ao tentar um cruzamento e isolar a bola. JABULANI FURADA
Gilberto Silva: Eficiente na marcação, mas sem muito brilho. MEIA JABULANI
Felipe Melo: se o esporte em questão fosse luta livre, teria sido o melhor em campo. Em relação ao futebol, foi valente na marcação, mas exagerou no confronto com Pepe. Após ser atingido pelo português, começou a caçá-lo em campo. Quando levou cartão amarelo e parecia prestes a levar o vermelho, foi substituído ainda no primeiro tempo. JABULANI FURADA
Daniel Alves: substituto de Elano, se tornou a única saída da Seleção. Elétrico como sempre, tentou algumas tabelas com Maicon e alguns chutes de longe, mas teve pouco sucesso contra a marcação portuguesa. Depois também se limitou a apenas carimbar a bola. MEIA JABULANI
Julio Baptista: fracassou totalmente na missão de substituir Kaká. Seu nome quase não foi pronunciado pelos narradores. JABULANI QUADRADA
Nilmar: escalado de surpresa para poupar Robinho, começou bem. Preocupou a zaga portuguesa, se tornando a principal figura do Brasil no primeiro tempo. Na etapa final, assim como todo o time, caiu de produção. Mesmo assim, merece JABULANI CHEIA por ter sido o responsável pela principal chance do Brasil na partida.
Luís Fabiano: além de um cabeceio para fora e um cruzamento que quase resultou em gol de Nilmar, não produziu mais nada. MEIA JABULANI
Josué: entrou no final do primeiro tempo, mas não se destacou e teve dificuldades para conter o ímpeto português na etapa final. MEIA JABULANI
Ramires: teve pouco tempo, mas sua velocidade deu uma sacudida no time. Obrigou o goleiro Eduardo a uma grande defesa e deixou a questão no ar: por que Dunga não o colocou mais cedo? JABULANI CHEIA
Grafite: jogou poucos minutos e quase não tocou na Jabulani. Fica sem bola.