Se não for só despiste, algo bastante comum em dirigentes, o técnico do Inter só sai mesmo durante a Copa do Mundo. Antes, nem pensar. É o que jura o vice de futebol Fernando Carvalho. Apesar dos contatos com Adilson Batista, oficialmente o Inter segue nem confirmando e nem desmentindo a preferência por ele. Da África do Sul, o narrador Marco Antônio Pereira, da Rádio Gaúcha, afirmou que Felipão será anunciado no dia 15 de junho, data da estreia brasileira contra a Coreia do Norte.

— Não embarca nessa... — afirmou Carvalho, ouvido por ZH instantes após Marco Antônio divulgar sua informação, garantindo que seguirá sua estratégia de não confirmar nem desmentir nome algum.

Ontem, o vice de futebol do Inter passou o dia no Rio de Janeiro, tratando de assuntos particulares. Na véspera, manteve contato com Adilson, que estava em São Paulo tratando de pendências antigas com o Corinthians. Na verdade, os dirigentes se debruçam sobre duas questões envolvendo o nome do ex-zagueiro gremista. A primeira delas é esta mesmo: a sua identificação com o Grêmio.

Em 2006, Adilson concedeu entrevistas afirmando que "secaria" o Inter no Mundial do Japão. Bastou o nome de Adilson ser cogitado para os colorados invadirem orkut, twitter e e-mails de emissoras de rádio repudiando a contratação. Nem as declarações do presidente Vitorio Piffero amenizaram as críticas.

— O critério será estritamente técnico. Se fosse por isso, Felipão nunca poderia treinar o Inter. E o Tite não teria treinado, conquistado a Sul-Americana e vencido Gre-Nais — disse Piffero.

Outro ponto complicado é a comissão técnica. Adilson não abre mão de sua equipe: o auxiliar-técnico Ivair, o preparador físico José Mário Campeiz e o preparador de goleiros Oscar Rodrigues. Quanto a Ivair, sem problemas. Mas o Inter não abre mão de Fábio Mahseredjian, que está com a Seleção na Copa, e de Clemer — especialmente Clemer.

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