| 29/05/2010 08h28min
Joanesburgo acordou ensolarada, fria, com a temperatura abaixo dos 6°C. Às 9h, quando o Brasil começou a treinar, os termômetros superavam os 14°C, mas a sensação térmica era mais baixa na cidade de 1.7 mil metros de altura.
Todos de verde, os jogadores caíram nas mãos do professor Paulo Paixão no início, que trabalhou pesado atrás de uma das goleiras do estádio de um escola. Oito dias depois da apresentação em Curitiba, a pré-temporada continua.
Os três goleiros ocuparam uma goleira móvel. Taffarel, agora olheiro da Seleção, ajudou nos chutes a gol. Chutes fortes, batidas precisas, bem colocadas. Júlio César fez defesas incríveis, exibia a forma do melhor goleiro do mundo. Ele treina como se estivesse numa decisão.
Dunga e Jorginho substituíram Paixão. Trouxeram bolas. Dividiram os jogadores em grupos, mas só os 22 que atuam na linha. Criaram situações de jogo. O coletivo mais uma vez foi esquecido.
Eles treinaram conclusões, cruzamentos, lançamentos e tentaram aperfeiçoar a mecânica de jogo. Os zagueiros saíam jogando, os laterais tabelavam com os homens de meio-campo e apareciam no fundo para os cruzamentos, altos ou rasieiros..
Um exemplo do treino: Lúcio saia jogando rapidamente, lançava a bola para Michel Bastos, quase na linha lateral, perto da divisória do meio-campo. Michel tocava para Kaká, que devolvia para o lateral que, por sua vez, cruzava para a conclusão dos atacantes na entrada da área ou no seu interior. O aproveitamento foi razoável. Os exercícios físicos ainda pesam na musculatura.
Cerca de cem jornalistas acompanharam a sessão matinal de treinos.
ZERO HORA