| 20/05/2010 14h49min
O Santos derrotou o Grêmio por 3 a 1 na noite desta quarta, na Vila Belmiro, e avançou à final da Copa do Brasil. O ataque foi poderoso, mas a defesa do Peixe encontrou dificuldades no primeiro tempo. Em entrevista ao Arena SporTV na tarde desta quinta, o zagueiro Edu Dracena minimizou o desequilíbrio da equipe. Segundo ele, a força ofensiva do time tranquiliza os defensores.
– A nossa defesa é o ataque. Quanto mais pudermos fazer os gols, ter uma vantagem, isso passará tranquilidade ali atrás – avaliou o jogador.
Dracena destacou que o Santos conseguiu se arrumar no intervalo, depois de uma primeira etapa confusa diante do Grêmio:
– No primeiro tempo, o Grêmio marcou muito bem. Estávamos jogando muito pelo meio e era isso que eles queriam, para roubar uma bola e sair rápido. No segundo tempo, tivemos mais tranquilidade, superamos a ansiedade. A equipe jogou bem e construiu um placar elevado, que poderia ter sido ainda maior – afirmou.
O zagueiro observou também o grupo alvinegro como um todo. Conforme o atleta, não há disputa de vaidades no time da Vila Belmiro:
– O grande diferencial, além da qualidade técnica, é que os jogadores se entrosaram bem. Quando o Robinho chegou aqui, parecia que atuava com o time há bastante tempo. Eles (o ataque) jogam soltos e têm a liberdade para fazer o que querem. O grupo do Santos não tem vaidade, ninguém quer aparecer mais que ninguém. Não há esse ciúme que pode estragar uma equipe – reiterou.
Dracena também explicou o atrito com Jonas, que resultou na expulsão de ambos. O jogador disse que os ânimos estavam elevados ao longo da partida, mas a situação ficou dentro de campo:
– Tivemos uma discussão, ele me deu tapas na cara e contei até 10. Mas isso faz parte do jogo. Acabou ali e fica no campo. Não vou jogar a primeira partida da final, porém na segunda quero estar em campo para ajudar o Santos – afirmou.