O Inter fará uma consulta à Conmebol para saber se poderá utilizar Tinga na semifinal da Libertadores — caso a equipe avance no torneio. Expulso em sua última partida pelo clube, na final da Libertadores, contra o São Paulo, em 2006, o volante jamais cumpriu a suspensão.

Como atuou quatro temporadas na Europa, sem disputar a Libertadores mesmo que por outro clube, representantes da empresa organizadora do torneio, consultados por ZH, acreditam que Tinga deva ficar fora do primeiro jogo em que tiver condições legais de atuar. Assim, Tinga teria condições de jogar apenas em uma eventual final da Libertadores. Estaria fora da semifinal.

O primeiro jogo ocorrerá no final de julho, antes da reabertura da janela de transferências, que começa a contar a partir de 1° de agosto. Como o volante voltou do Exterior, estaria impedido de entrar em campo. Caso tenha que cumprir a suspensão por 2006, também não poderia atuar na partida de volta da semifinal. Um problemão a ser solucionado pelo clube, talvez até com negociação política junto à Conmebol.

Antes da decisão, o volante foi informalmente apresentado ao público do Beira-Rio. Entrou no gramado pelo túnel do Inter e o atravessou até o outro lado no túnel de acesso aos camarotes em meio a uma ovação do estádio quase lotado. Não houve grande produção. Vestindo jeans, blazer com capuz e com o cabelo rastafári preso, cruzou o campo aos abanos e não passou disso. Será apresentado hoje às 10h.

Ontem mesmo o marketing com a marca Tinga correu solto na cidade. Na condição de garoto-propaganda do Inter, uma mensagem sua foi enviada pelo celular aos associados durante o dia. Na ligação, o recém-contratado dizia:

“Saudações coloradas. Aqui é o Tinga. Voltei porque sou colorado que nem vocês e quero ajudar o Inter a superar esse grande desafio. Por isso, eu conto com a união de todos os colorados, incentivando sem parar, para vencer o Estudiantes e ir em busca da classificação. Torça, apoie e acredite até o final. Sem vaias, por favor.”