Tanto ex-comandados quanto funcionários da base do Vasco são unânimes em dizer que o treinador Gaúcho é fã do futebol ofensivo. Mesmo com pouco tempo de trabalho, mudanças dentro de campo já podem ser vistas e o planejamento é para que o time fique cada vez mais com a cara do pai. Ou seja, que busque sempre o gol adversário.

– Gosto de ofensividade e procuro mexer pouco no time. Tenho de trabalhar também com as características dos jogadores que possuo no elenco. Mas tenho a minha própria filosofia – disse Gaúcho.

Se comparado ao time comandado pelo ex-treinador Vágner Mancini, cinco mudanças foram feitas, mas a formação tática não mudou. A principal alteração foi nas laterais, com Fagner e Ramon nos lugares de Élder Granja e Márcio Careca. No meio, Rafael Carioca ganhou a vaga de Souza e Élton barrou Dodô.

– Nossos laterais atacam muito, mas nossa marcação pelos lados do campo é boa também. Precisamos desse equilíbrio - explicou o treinador, que comandou o Vasco em seis partidas. Foram cinco vitórias e uma derrota, justamente para o rival Flamengo, na semifinal da Taça Rio.

Como fã do futebol ofensivo, Gaúcho entende a dificuldade de se jogar para a frente atualmente, pois o treinador depende de resultados para se manter no cargo. Mas, com espírito de que a melhor defesa é o ataque, ele espera que seu Vasco seja competitivo: responsável na defesa e, como não poderia ser diferente, não deixe de ser agressivo.