| 08/12/2000 22h10min
A mancha de óleo que atingiu o Rio Itajaí-Açu, em Blumenau, na tarde de quinta-feira já não era mais visível na sexta-feira, no trecho de três quilômetros entre a Indústria Sulfabril, responsabilizada pelo vazamento, no Bairro Vorstadt, e o limite com o município de Gaspar. O presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), Luiz Fernando Merico, revelou que o óleo de xisto é fino demais e difícil de ser retirado da água, como planejavam técnicos da Petrobras chamados pela empresa. O supervisor de beneficiamento da Sulfabril, Sandro Calione, acompanhou nesta sexta-feira a retirada do óleo do local do vazamento. O produto foi para o rio. O presidente da Faema explica que o óleo de xisto consiste em hidrocarboneto, derivado de petróleo, porém muito mais fino. – A natureza terá que absorver esse óleo, mas não dá para prever em quanto tempo o composto será degradado – disse Merico ao Jornal de Santa Catarina.