| 07/12/2000 20h42min
O gerente industrial da Sulfabril, Valério Steil, disse ao Jornal de Santa Catarina que a causa do vazamento de óleo xisto no Rio Itajaí-Açu, em Blumenau, foi o rompimento de uma bóia do tanque, com capacidade para 6 mil litros, que abastece as caldeiras da indústria têxtil. Como a Sulfabril comunicou imediatamente o problema para a Fundação do Meio Ambiente (Faema), o valor da multa foi atenuado para R$ 5 mil. Do contrário, poderia ultrapassar R$ 10 mil. Entre a constatação do problema e o estancamento do vazamento foram sete minutos. Segundo Steil, a Petrobras foi chamada para retirar o óleo das águas do rio. A captação do combustível está sendo feito com o auxílio de bóias. – O óleo de xisto, por ser mais leve que o bruto, se dilui com maior facilidade na água, dificultando a sua recuperação – explicou o presidente da Faema, Luiz Fernando Merico. Em média, este tipo de combustível leva cerca de cinco anos para se degradar. A quantidade de óleo que vazou já é suficiente para comprometer a qualidade da água e prejudicar a fauna.