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 | 25/03/2010 07h12min

Aproveitamento de Jorge Fossati no Inter é de 68,88%

Técnico enfrenta sequência de cinco jogos sem vitória no comando do Inter

Juliano Schuler  |  juliano.schuler@rbsonline.com.br

O técnico Jorge Fossati não vive os melhores dias desde que chegou ao Beira-Rio. Nesta noite de quarta-feira, ele viu o Inter ser derrotado por 3 a 0 para o São José-PA.

Porém, contestado pela torcida, seja por esquema ou pela sequência de cinco jogos sem vitória - quatro empates e uma derrota - o treinador uruguaio tem um retrospecto bastante favorável. São nove vitórias, duas derrotas e quatro empates, resultados obtidos nas últimas partidas de Gauchão e Copa Libertadores – o que rende um aproveitamento atual de 68,88%.
 
Para o ex-técnico colorado Tite o limite foi de seis jogos sem vitória. Depois de títulos como a Copa Sul-Americana 2008, Gauchão 2009 e Copa Suruga, Tite deixou o comando do time no dia 5 de ou após 108 partidas – tendo 58 vitórias, 23 empates e 27 derrotas. Ainda no primeiro semestre de 2009, Tite passou por uma outra fase ruim. Foram cinco partidas com jejum de vitórias – culminando com a derrota na final da Copa do Brasil, para o Corinthians. Tite saiu do Beira-Rio com aproveitamento de 60,8%
 
Quem completou a temporada 2009 e se autodenominou de "tampão" foi Mário Sérgio, cumprindo os últimos 11 jogos do ano à frente do Inter, sabendo que não daria continuidade ao trabalho em 2010. Fechou o ano levando o time ao vice-campeonato, decidido apenas na última rodada do Brasileirão.
 
Fossati estreou para valer na quarta rodada do Gauchão, no dia 27 de janeiro – as três primeiras, disputadas com o Inter B, tiveram Enderson Moreira como técnico. Até então haviam sido duas vitórias e um empate. No primeiro jogo com o técnico uruguaio, goleada sobre o Juventude no Beira-Rio: 5 a 0. Em seguida, vitória por 1 a 0 no Gre-Nal disputado em Erechim. A sequência só foi quebrada justo quando o time não poderia perder: nas quartas de final da Taça Fernando Carvalho, em casa, contra o Novo Hamburgo.
 
Em 2008, o Inter então comandado por Abel Braga teve um início de Brasileirão pouco convincente. O time só obteve quatro pontos em 12 disputados, mesmo sendo considerado logo na largada um dos favoritos ao título. Sentindo que a batata estava assando, acertou sua transferência para o Al-Jazira, dos Emirados Árabes Unidos – para onde levou também o atacante Rafael Sobis. Nessa passagem mais recente foram 33 partidas no comando, com aproveitamento de 72,72% – 23 vitórias, três empates e sete derrotas.
 
Já Muricy Ramalho, atualmente sem clube, também não foi "saído" do Beira-Rio. Encerrou 2005 deixando o Inter classificado para a Libertadores do ano seguinte com o vice-campeonato daquele polêmico Brasileirão. Muricy esteve na casamata colorada em 166 partidas, obtendo 88 vitórias, 35 empates e 43 derrotas, um aproveitamento de 58,23%. Na troca de temporada, Abelão chegou para comandar e liderar o time nas conquistas da Libertadores 2006 e do Mundial de Clubes do mesmo ano.
 
Alexandre Gallo comandou o time de abril a agosto de 2007, com nove vitórias, nove derrotas e três empates no período – aproveitamento de 47,61% – até o retorno de de Abel Braga, que ficou até o fim do primeiro semestre do ano seguinte.

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