| 16/03/2010 22h16min
O presidente do Avaí, João Nilson Zunino esclareceu, nesta terça-feira, dia 16, o episódio envolvendo um antigo caso de tentativa de extorsão envolvendo o clube. O dirigente afirmou ter recebido diversas mensagens em seu telefone, entre junho e setembro de 2008, sugerindo favorecimento de resultados nos jogos do Avaí pela Série B do Brasileiro mediante o pagamento de taxas no valor de R$ 10 mil a R$ 15 mil.
A tentativa de extorsão corre em segredo de Justiça. O responsável pela operação seria o ex-árbitro da CBF, Eduardo Cristaldo Barilari. Segundo Zunino, nenhum jogo foi armado porque ele não aceitou conversar com o ex-árbitro.
— Ele mandava mensagens para o meu celular oferecendo vantagens. Inicialmente achei que era uma piada. Quando o negócio começou a ficar repetitivo (Zunino calcula ter recebido entre 30 e 40 mensagens), resolvi acionar a Federação (Catarinense de Futebol) e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) —
disse.
Zunino conversou, então, com o
presidente da comissão de árbitros da CBF, Sergio Correia, que pediu para o dirigente ingressar com uma ação no Ministério Público de Santa Catarina. A denúncia foi acolhida pelo promotor Abel Antunes de Mello e a encaminhou para o Tribunal Justiça.
— Esse tipo de coisa não leva a nada quando se quer trazer credibilidade ao futebol. Me senti na obrigação de esclarecer o assunto. Queremos é acabar com isso —ressaltou Zunino.
DIÁRIO CATARINENSE
Segundo Zunino, nenhum jogo foi armado porque ele não aceitou conversar com o ex-árbitro
Foto:
Flávio Neves