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 | 11/03/2010 14h44min

Willian quer honrar a camisa do Figueirense: 'Cada jogo é uma guerra'

Atacante alvinegro revelou que pretende criar vínculo com o Furacão na base de títulos e gols

Atualizada às 14h54min Felipe Albertoni e Vitor Oliveira  |  felipe.albertoni@rbsonline.com.br

Destaque do Figueirense neste Campeonato Catarinense, o atacante Willian participou de um chat com os internautas do clicEsportes nesta quinta-feira, dia 11. Autor de sete gols pelo Alvinegro no Estadual, o atleta de 23 anos mostrou-se feliz com o carinho que recebeu dos torcedores do Furacão, a maioria empolgada com o ótimo desempenho do atleta desde que chegou ao clube.

Autor de dois gols no clássico do Primeiro Turno contra o Avaí, Willian é forte candidato a ídolo do clube, e espera confirmar as expectativas ganhando os títulos do Catarinense e do Brasilerão da Série B em 2010. Questionado sobre o motivo de ter escolhido atuar pelo Figueira, o ex-jogador do Atlético-PR afirmou que a estrutura, a tradição e a visibilidade que o clube oferece foram determinantes, e que veio consciente e sem medo da pressão que a torcida alvinegra impõe por vitórias.

Willian também deixou claro que só pretende sair do Figueirense caso receba uma proposta do exterior. O jogador elegeu o gol por cobertura que anotou contra a Chapecoense no 1º Turno como o mais bonito da carreira, e a partida contra o JEC a que o Alvinegro teve a melhor atuação no campeonato até o momento. Ele também revelou que o ambiente no elenco é "maravilhoso", e que os jogadores estão focados na evolução da equipe, sem se preocupar com os problemas internos que o clube vem enfrentando.

Confira os principais trechos do chat com o camisa 11 alvinegro:

Início de carreira

— Eu comecei no Guarani de Campinas, muito novo, com 17 anos. Não tive muita sequência de jogos, mas mesmo assim fui vendido para o Atlético-PR, o que foi muito bom também. Fiquei três anos no clube e em 2009 fui emprestado para o Vila Nova-GO, o que abriu as portas para que eu viesse para cá.

Jogando pelo Figueira

— Acho que é uma camisa que a gente tem que honrar muito e cada jogo entrar para uma guerra, sempre querendo vencer. Espero dar muito mais e conseguir os objetivos do clube, com títulos e muitos gols.

Erros do Primeiro Turno

— Acho que no início de temporada o grupo ainda não estava entrosado. Sabemos também que perdemos um ponto ou outro que não podíamos, e isso atrapalhou no final do Turno. Mas agora é fazer um Returno bom para que a gente possa chegar nas finais e conseguir o título.

Imbróglio na transição da gestão de futebol

— A gente nem fica sabendo muito bem do que acontece internamente, estamos focados no nosso trabalho do dia-a-dia, no campeonato, e temos que deixar isso de lado. As pessoas que estão envolvidas nisso podem resolver logo, isso não está nos atrapalhando.

Disputa da Série B

— O meu contrato vai até o fim do ano e com certeza vou estar na série B, firme e forte para que possamos realizar nosso objetivos.

Vida em Florianópolis

— Estou bem adaptado, gostando muito, é uma cidade boa de se viver. A estrutura do clube é maravilhosa, tem tudo para a gente trabalhar, e estou muito contente de estar vestindo a camisa do Figueirense.

Jogando no Scarpelli

— O Scarpelli é um caldeirão! Quanto mais torcedores nas arquibancadas, mais o time fica forte. Com certeza, isso é como 12º jogador em campo.

Relação com Márcio Goiano

— A relação é maravilhosa. Ele está sempre conversando com todo mundo, sempre deixando todo mundo bem à vontade, mas ao mesmo tempo com muita cobrança. É o que todo jogador precisa ter, a confiança do comandante.

Ídolos no futebol

— Robinho e Ronaldo. Por serem diferenciados e muito inteligentes para jogar.

Ritual antes dos jogos

— Sempre, antes do jogo, no caminho do hotel para o estádio, minha namorada lê um versículo da Bíblia, e isso virou um ritual antes de todas as partidas. É sempre uma motivação a mais.

Agito ou descanso?

Sou mais reservado. Prefiro sempre ficar com a família ou sair para jantar com a minha namorada ou a própria família.

Comparações com Kléber, do Cruzeiro

— É a primeira vez que escuto esse comentário, acho ele um jogador espetacular. Fico contente pelos elogios, e espero ter esse mesmo sucesso que ele está vivendo no Cruzeiro e na carreira dele.

Vitória em clássico

— Clássico é um jogo diferente, por se tratar de rivalidades, e é sempre bom vencer porque a moral e a confiança sempre vêm em dobro.

Dribles favoritos

— Gosto muito da pedalada, mas é um drible que eu não tenho feito. Chapeuzinho também sempre tento fazer.

A importância de Fernandes para o Figueirense

— É um cara maravilhoso, joga muito! Não é à toa que é um ídolo do clube, e de uma humildade fora do normal.

Veja como foi o chat na íntegra:



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